sexta-feira, 8 de julho de 2011

O FEST tem o seu lugar cimeiro entre os eventos que, ano a ano, animam Espinho.
Vemo-lo, antes de mais, como um meio esplêndido de continuar as tradições de uma história rica de expressão de valores humanos e de criatividade artística, renovando uma antiquíssima ligação à "7ª Arte", uma vez que teremos sido a terceira terra de Portugal a visionar um filme, certamente com o sentimento de participar num momento pioneiro e mágico.
E, ao longo das décadas seguintes, em que se vai construir uma estância de turismo de renome nacional e internacional, vários foram as salas e os espectáculos de cinema a fazer parte do seu desenvolvimento e poder de atracção.
O Festival Internacional de Cinema Jovem não é, com certeza, uma volta ao passado, antes promete, com a qualidade e o prestígio que se lhe reconhece, transportar para o futuro a magia eterna de uma arte a que Espinho se afeiçoou. Merece, assim, naturalmente, o encorajamento e o apoio de quem é responsável pelo pelouro da Cultura neste Concelho, ciente de que mais do que a dimensão geográfica estática de uma urbe pequena importa a sua superior e dinâmica dimensão cultural, que o FEST contribui para engrandecer e projectar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

EM ESPINHO - O CINQUENTENÁRIO DA GUERRA COLONIAL - 1961-2011

As comemorações do centenário da República, na cidade de Espinho, estenderam-se durante meses, a partir de Março de 2010, ao ritmo de duas a três iniciativas mensais.
Foi um esforço notável para as unidades do pelouro da Cultura, todas muito sub-dimensionadas quantitativamente... Tenho de o reconhecer e, por isso, em 2011, não me atreveria a exigir outro tanto para uma efeméride, que obviamente constitui ocasião imperdível de olhar o passado e de reflectir sobre uma realidade que nos marcou decisivamente, condicionando a revolução de Abril e, com ela, o nascimento de novos Estados lusófonos.
Falo da guerra colonial, como é evidente.
O repto foi-me lançado por um ilustre membro da Assembleia - o Deputado Municipal Jorge Pina.
Como dar-lhe uma resposta condigna, sem sacrificar excessivamente os serviços?
Encontrámos uma solução fácil e pragmática - a rentabilização de um espaço e de uma parceria, que estão perfeitamente disponíveis para colaborar e podem suprir as nossas referidas dificuldades: a Calendário, que tem a seu cargo a organização da"Feira", possui o "know how", os contactos pessoais, os meios necessários e aceitou prontamente a nossa sugestão de convidar especialistas e autores de livros sobre esta temática, para a apresentação das suas obras, ou participação em Colóquios - a decorrer, ali mesmo, no acolhedor recanto da "Alameda", um "open space" devidamente protegido das nortadas de verão. (eu sei que temos agora uma belíssima Biblioteca Municipal, mas a verdade é que no verão, com as férias do pessoal, é extremamente complicado mantê-la em intenso funcionamento para estas finalidades...).
Eis a primeira proposta (ainda sujeita a alterações e adendas) para a realização dedebates sobre a Guerra Colonial:

16/7 – “ Dias de Coragem e Amizade” – 21h30 horas – Nuno Tiago Pinto
27/7 – “ Lá Longe Onde o Sol Castiga Mais – a guerra colonial contada aos mais novos” – 15 horas - Jorge Ribeiro
5/8 – “A Guerra Colonial e o 25 de Abril” – CoronelDavid Martelo

27/8 – A coluna do lago Niassa
(obra coordenada pelo Coronel Jacinto, a apresentar um precioso inédito sobre a guerra de 1916/ 18 em Moçambique, as memórias do Alferes Jacinto, que foram editadas pela Câmara Municipal de Espinho, no quadro do centenário da Republica).

Nessa data, o debate alargar-se-a à história das guerras em Moçambique, ao longo de um século Moçambique, será moderado pelo Mestre Teixeira Lopes, e terá como um dos intervenientes o Coronel Jacinto, ele próprio, como seu Avô combatente nesses mesmos territórios.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CINQUENTENÁRIO DA GUERRA COLONIAL - 1961-2011

- Colóquios sobre a Guerra Colonial:

* Associação 25 de Abril – com a presença do Coronel David Martelo.

* Associação de Deficientes das Forças Armadas – 16/7 – às 21h30 – Com a participação de Abel Fortuna e apresentação do Livro “Dias de Coragem e Amizade”.

* Miguel Urbano Rodrigues – “A Guerra Colonial e os Movimentos de Libertação”

– Guerra em Moçambique 1916-18” - apresentação do livro sobre o“Alferes Jacinto, seguida de debete. Moderador Mestre Teixeira Lopes.
Participação do Coronel Jacinto, coordenador da edição das memórias de seu Avô