sábado, 13 de janeiro de 2018

REENCONTRO COM O PSD

Votei pela mudança no PSD. com o propósito de ver o partido reocupar o seu lugar no centro esquerda. Ontem, no encerramento da campanha de Rui Rio (afortunadamente a poucas centenas de metros da minha casa de Espinho - tão perto que, se fosse de dia, tinha ido a pé) o ponto alto das intervenções foi aquele grito de alma do orador que repetidamente dizia: "Nós não somos de direita!" Bati palmas, naturalmente. Eu nunca fui de direita. Aderi ao PPD de Sá Carneiro, que se afirmava "social-democrata à sueca"! (primeiro como simpatizante, independente, mas ideologicamente próxima, depois, desde 1980, como membro do Governo Sá Carneiro, por convite seu, e como militante, por decisão minha, sem que tivesse sido pressionada a fazê-lo). Com entusiasmo! Há muito que o partido "virou à direita". A nível internacional, vi a adesão ao PPE como uma rotura clara com o pensamento e as opções de Sá Carneiro. A governação de Passos Coelho, a sua colagem a Angela Merkl (PPE...), a sua displicência face ao fenómeno da emigração em massa, a sua insensibilidade face ao discurso xenófobo, racista, sectário de alguns dos seus jovens apoiantes eram assustadoras... Fiquei no partido, com as quotas em dia, para poder votar numa alternativa. Esse dia foi hoje! Dia de reencontro com o PSD

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

ACADEMIA DO BACALHAU DO PORTO MENSAGEM




A cada uma das cinquenta e seis Academias do Bacalhau existentes, em Portugal e na Diáspora, o grande desafio que hoje se coloca é o saberem viver o projeto coletivo, com inteira autonomia e individualidade. Viver a essência do projeto, à sua maneira, em gestos de amizade e de solidariedade!
 Ao olhar o conjunto, o movimento global, neste ano de 2018, julgo que poderemos reclamar para a Academia do Porto um papel de primeiro plano, pelo pioneirismo de tantas iniciativas, através das quais pretende fazer "história do futuro". Exemplo dessa criatividade, e um dos mais significativos, é a reedição deste esplêndido acervo de feitos e memórias da Academia de Bacalhau do Porto, que transcende o seu âmbito geográfico, para a situar no percurso das Academias, desde a sua origem no sul de África à implantação progressiva no espaço da lusofonia. É uma reedição que, note-se, marca um momento muito especial e é posta ao serviço de uma estratégia de expansão das Academias nas diversas latitudes.
De facto, a segunda edição não só acrescenta novas páginas de crónicas e de imagens, de testemunhos e reflexões, como tem já assegurados os canais de uma  distribuição ampla, no país e no estrangeiro, pela via de colaborações institucionais, com o escopo de divulgar a sua mensagem, as suas causas, convertendo-se num convite à adesão de todos quantos acreditem nos valores da amizade e do "bem fazer",  perpetuados no alegre ambiente de verdadeiras tertúlias portuguesas. Pode, assim, ser considerada o primeiro ato das comemorações do 30.º aniversário da Academia do Porto, que terão o ponto alto no congresso mundial de 2019, a realizar na "cidade invicta", por decisão justíssima e unânime da última reunião magna. 
Tal escolha é, sem dúvida, o  reconhecimento do trabalho da instituição portuense, na pessoa do Presidente César Gomes de Pina, a quem se deve o seu ressurgimento, com uma extraordinária dinâmica, na incessante procura de novos modos de conciliar tradição e modernidade, regras e "praxis", em ambiciosas propostas e realizações, no plano da cultura e da ação social.
O nosso Amigo e Compadre César de Pina tem tido o ensejo e a vontade de se dedicar à presidência associativa "a tempo inteiro" e com uma energia infinita! Esta publicação, obra nascida do seu sonho, é mais uma prova concludente de enorme dedicação e liderança. Segue-se o 49.º Congresso, que vai  organizar com a mesma capacidade de entusiasmo e de trabalho. 
O Porto, transformado agora em destino turístico de excelência, e, desde sempre, terra de incomparável hospitalidade, receberá de braços abertos a comunidade das Academias do Bacalhau! E no topo da agenda estará, com certeza, a abertura à expansão do movimento, para unir mais e mais Portuguesas e Portugueses das várias gerações, em todo o universo lusíada, no espírito e nos ritos festivos da cultura da Amizade.
Para as Comadres e Compadres, que corporizam esse espírito, um afetuoso abraço