terça-feira, 27 de agosto de 2013

DECO - as notícias de 27 de agosto, nos 3 jornais desportivos

Do meu FACEBOOK
Maria Manuela Aguiar Todos esses jornais reservam às notícias sobre DECO as duas páginas centrais, mas o conteúdo não é fantástico, não dá a Deco tudo o que Deco merece... Os depoimentos de Scolari e de Figo não são nada de especial (melhor o de Figo!). Mais interessantes os de "A Bola" (Pinto da Costa e José Manuel Freitas) e as "reações" de Fernando Santos e de Derlei. em "O Jogo". Francamente, gostei mais das palavras dos comentadores do programa da RTP Informação "Grande Área", sobretudo do Bruno. Disse que, na história da nossa seleção, só Eusébio, Figo e Ronaldo se podem considerar acima de Deco. Todos o colocam no Top 10 do nosso futebol, em todos os tempos. E falaram de uma seleção que rodava à volta do médio, de "génio" , de "qualidade absolutamente excecional".
 
Ficou, nesse programa, sem resposta a pergunta que muitos fazem:  DECO foi o melhor jogador da história do Porto? Só o fazerem a pergunta já significa imenso... Sei que a resposta é difícil - nenhum a quis dar. Mas eu não tenho dúvida: sim, DECO foi o melhor jogador da história do FCP, o melhor de todos quantos vi jogar em mais de 6o anos. E não só o melhor, nas suas qualidades individuais, mas também o mais influente no jogo da equipa. No Porto como na seleção nacional. Nem Figo, nem Ronaldo,  nem mesmo Eusébio foram tão decisivos na produção do jogo coletivo!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

DECO A despedida do mágico

Deco e  a magia do seu futebol...
Um dos melhores jogadores de todos os tempos, em todo o mundo....
Ficam as saudades do seu incomparável virtuosismo, tão sumptuoso quanto discreto. A sua simplicidade e simpatia.no campo de jogo, como numa entrevista de televisão .E. certamente como na vida, que tem pela frente. Vedeta pelo mérito, anti-vedeta por idiossincrasia
 DECO para sempre no coração do Porto  e dos portistas.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O meu 2013 em algumas imagens

Em Espinho, bons momentos passados em debates, palestras, apresentação de livros, tertúlias...







ESPINHO INAUGURAÇÃO DA BIENAL "MULHERES D' ARTES"

A inauguração, foi, tal como em 2011, antes de mais uma grande ocasião de encontro entre artistas e os seus admiradores e de diálogo com as obras expostas. Como sempre, tanta gente que as conversas eram interrompidas por mais um abraço e o olhar demorado sobre cada  tela, cada fotografia, cada peça, tinha de ficar adiado para os dias seguintes!
Até Setembro há tempo para isso, para repetir as visitas aquele espaço singular das Galerias do Museu, ainda povoado de visões femininas das artes, do mundo e do futuro.






quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Congresso em OUTUBRO


Para já o cartaz, com a assinatura do Dr. Tiago de Castro e a nota de qua há novas datas

24 e 25 de Outubro

Encontro sobre " migrações e artes no feminino"

 31 de MAIO de 2013
Forum de Arte e Cultura de Espinho
O Encontro que marca o início das comemorações do 20º aniversário da AEMM, com a presença do SECP Dr. José Cesário.



 

BIENAL "migrações e artes no feminino" / inauguração da exposição

 
 

Presença da Califórnia na Bienal "Mulheres d' Artes"

A Profª Deolinda Adão  trouxe a Portugal. numa visita de estudo, 15 dos seus estudantes das Universidades de Berkeley e de San José.
Espinho foi, pela 1ª vez, parte desse roteiro, num encontro que reuniu na Bienal os jovens com a Vereadora da Cultura Leonor Fonseca, com muitas das artistas, com dirigentes da Associação de Estudos Mulheres Migrantes e com professores e alunos da Escola Domingos Capela.
Largas dezenas de participantes, uma introdução de Deolinda Adão e, depois, um debate animado,
Um dia para recordar, uma iniciativa para repetir no próximo verão, ainda que fora do contexto da bienal.
Aqui ficam as palavras de Deolinda Adão nesse 26 de julho de 2013

"Agradeço à Dra. Manuela Aguiar que se disponibilizou para ajudar a organizar este evento no âmbito da bienal de "Arte no Feminino", à Dr. Leonor Fonseca, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Espinho ambas membros da comissão de Honra da 2ª Bienal Mulheres d'Artes, que pôs em prática esse pedido e em poucos dias organizou este evento no qual nos honra participar. Agradeço também às artistas aqui presentes que em realidade representam os milhares de mulheres portuguesas produtoras de arte, nas mais variadíssimas vertentes e com diversas representações.
Há séculos que mulheres produzem arte, embora o reconhecimento dessa produção é relativamente recente. Quase desde o início da humanidade muita da tarefa feminina exigia que elas quotidianamente desenvolvessem de uma forma ou outra uma atividade artística. Desde as maquilhagens e máscaras primitivas, até aos complexos penteados e ornamentações de vestuário. Já para não falar de utensílios e roupas domésticas. As nossas rendeiras, bordadeiras, tecedeiras, e demais artesãs são perfeitos exemplos de artistas anónimas que por séculos tem contribuído para o embelezamento do dia a dia, das suas famílias e da sua sociedade em geral.

Passaram séculos de anonimato até que a produção artística feminina começasse a ser reconhecida com tal, ou seja como produção artística e começasse a ser inserida no Canon Universal.  A mulher que produz arte, seja em que vertente for, é em primeira instância apenas isso - uma artista. A particularidade do seu género, é apenas isso uma particularidade. Assim, é com muita alegria que participamos na segunda bienal de Mulheres d'Artes, em que se apresenta arte unida entre si pela particularidade de ter sido produzida por mulheres.

Esta produção artística de mulheres, para além da sua vertente universalista, está frequentemente marcada pela feminilidade e pela dialética feminina, que pode por vezes incluir a forma como a mulher dialoga com as condições sociais associadas à sua posição na sociedade, e particularmente neste caso dentro dos condicionamentos impostos a mulher dentro da tradição paternalista da cultura portuguesa. A produção artística é sempre uma apoderação de agência, um processo de autorrepresentação e uma afirmação do eu, seja este privado ou coletivo. Esta apropriação, este ato construtivo é sempre uma audácia, um ato heroico, uma emancipação, enfim uma autoconstrução, um auto parto. Ser mulher artista, é muito mais que ser simplesmente mulher ou simplesmente artista. É ser o veículo que altera os parâmetros de feminilidade vigentes e que insere a mulher na esfera do Universal e transporta a sua produção artística milenar desde a escuridão do espaço doméstico para a visibilidade da esfera pública. Esta bienal que aqui se realiza por segunda vez em Espinho, é evidencia inequívoca de que a arte produzida por mulheres está permanentemente e inequivocamente inserida na esfera pública, tem a luz dos sois que dão brilho ao universo artístico e dão mais brilho e beleza às nossas vidas e à humanidade.
Obrigada"
 
Nós,  todos os que, em Espinho, tivemos a sorte de participar no Encontro, é que estamos muito gratos à Doutora Deolinda e aos alunos, que, com ela, vivem a aventura da cultura portuguesa em terras portuguesas,


 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Univ de Berkeley na Bienal - Deolinda e o grupo de estudantes da Califórnia

 Espinho -  26 de junho, 2013

Agradeço à Dra. Manuela Aguiar que se disponibilizou para ajudar a organizar este evento no âmbito da bienal de "Arte no Feminino", a Dr. Leonor Fonseca, Vereadora da Cultura da Camara Municipal de Espinho ambas membros da comissão de Honra da 2ª Bienal Mulheres d'Artes, que pôs em prática esse pedido e em poucos dias organizou este evento no qual nos honra participar. Agradeço também as artistas aqui presentes que em realidade presentam os milhares de mulheres portuguesas produtoras de arte, nas mais variadíssimas vertentes e com diversas representações.
Há séculos que mulheres produzem arte, embora o reconhecimento dessa produção e relativamente recente. Quase desde o inicio da humanidade muita da tarefa feminina exigia que elas quotidianamente desenvolvessem de uma forma ou outra uma actividade artística. Desde as maquilhagens e mascaras primitivas, ate aos complexos penteados e ornamentações de vestuário. Já para não falar de utensílios e roupas domesticas. As nossas rendeiras, bordadeiras, tecedeiras, e demais artesas são perfeitos exemplos de artistas anónimas que por séculos tem contribuído para o embelezamento do dia a dia, das suas famílias e da sua sociedade em geral.

Passaram seculos de anonimato ate que a produção artística feminina começasse a ser reconhecida com tal, ou seja como produção artística e começasse a ser inserida no Canon Universal.  A mulher que produz arte, seja em que vertente for, e em primeira instância apenas isso - uma artista. A particularidade do seu género, e apenas isso uma particularidade. Assim, e com muita alegria que participamos na segunda bienal de Mulheres d'Artes, em que se apresenta arte unida entre si pela particularidade de ter sido produzida por mulheres.

Esta produção artística de mulheres, para além da sua vertente universalista, está frequentemente marcada pela feminilidade e pela dialéctica feminina, que pode por vezes incluir a forma como a mulher dialoga com as condições sociais associadas a sua posição na sociedade, e particularmente neste caso dentro dos condicionamentos impostos a mulher dentro da tradição paternalista da cultura portuguesa. A produção artística e sempre uma apoderarão de agencia, um processo de autorrepresentação e uma afirmação do eu, seja este privado ou colectivo. Esta apropriação, este acto construtivo e sempre uma audácia, um acto heroico, uma emancipação, enfim uma autoconstrução, um auto parto. Ser mulher artista, e muito mais que ser simplesmente mulher ou simplesmente artista. E ser o veiculo que altera os parâmetros de feminilidade vigentes e que insere a mulher na esfera do Universal e transporta a sua produção artística milenar desde a escuridão do espaço domestico para a visibilidade da esfera publica. Esta bienal que aqui se realiza por segunda vez em Espinho, e evidencia inequívoca de que a arte produzida por mulheres esta permanentemente e inequivocamente inserida na esfera publica, bem a luz dos sois que dão brilho ao universo artístico e dão mais brilho e beleza as nossas vidas e a humanidade.

Obrigada