sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O abate das pensões (ou dos pensionistas?)

Não é a única campanha absurda do  executivo de Passos Coelho, mas é uma das mais espantosas, esta que está em curso contra os idosos, os reformados. Mais concretamente contra 10% de pensionistas que têm direito a verbas superiores a mil e tal euros.
Ainda não ouvi ninguém levantar esta dúvida: será que por aqui passa uma guerrilha "institucional" surda e larvada? Ou seja: será uma forma de atingir o PR Cavaco Silva e sua pensão superior a 7.000 euros? (que vai ser reduzida pelo OE de 2013 em 40%, a título de "contribuição solidária" ou outra qualquer expressão que encobre um verdadeiro "assalto fiscal", para citar Marques Mendes, um dos ordeiros defensores do partido de governo -  ainda que, porventura, mais do partido do que do governo).
Para quem conhece a cena  política portuguesa e assiste a atitudes governamentais de constante descaso pelas opiniões do PR (vd as provocações do Ministro Gaspar, de tão duvidoso gosto...)  é uma hipótese a considerar...
 Para quê, em qualquer outra hipótese, arriscar a mais gritante das inconstitucionalidades?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

RESOLUCIÓN N°3 DEL CONSEJO DE LA CONDECORACIÓN DE LA ORDEN: “D. AFONDO HENRIQUES” DE LA “FEDERACIÓN AMERICANA DE LUSO DESCENDIENTES”

Resolución:

Por disposición General de la “FEDERACIÓN AMERICANA DE LUSO DESCENDIENTES” y Jefe de la Orden “D. AFONDO HENRIQUES”, de conformidad con lo establecido en los artículos N° 2 y 9 del Reglamento sobre la Condecoración de la Orden y previo el voto favorable del Consejo
de la Orden.
Considerando:
Que es de estricta justicia reconocer los meritos de las personalidades que con su aporte dignifican la imagen de las Comunidades Portuguesas en el continente americano.
Considerando:
Que existen personalidades que han dado un destacado apoyo a la FEDERACIÓN AMERICANA DE LUSO DESCENDIENTES” y a las diversas asociaciones afiliadas a esta Institución.
Resuelve:
Artículo Único: Conferir la condecoración Orden: “D. AFONDO HENRIQUES” DE LA “FEDERACIÓN AMERICANA DE LUSO DESCENDIENTES” en su Grado de Gran Oficial a la Dra. Maria Manuela Aguiar, Fundadora de la Asociación de la “Mulher Migrante” y Ex~Secretaria de Estado de las Comunidades Portuguesas.
Comuníquese y publíquese

Profesor Dr. Jany Augusto Moreira Ferreira
Presidente General de la Federación Americana de Luso Descendientes y Jefe de la Orden,
Refrendado por: La Junta Directiva a los quince días del mes de noviembre de dos mil doce.

Recibe:
Por su trayectoria Política y en pro de la mujer migrante, la Dra. Maria Manuela Aguiar.
Entregan: Profesor Dr. Jany Augusto Moreira, Presidente de la FEDERACIÓN AMERICANA DE LUSO DESCENDIENTES, acompañado del Ing. Mario Da Silva Presidente de ASOLUDEVEN y Director de RRPP de la Federacion y el resto del Ciudadano Presidente de su Junta Directiva.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mary Giglitto, vista por M A


Mary ensinou-me, por palavras e actos, que os portuguesas já nascidos no estrangeiro podem ser tão ou mais patriotas do que nós e melhor continuar uma história antiga de convivialidade no mundo.
O Festival Cabrilho, que não pode ser dissociado do seu nome, como uma autêntica "alma mater", é a evidência do seu querer e do seu "poder": se Portugal esteve e está no centro das Comemorações (através da Marinha, representada ao mais alto nível numa “cimeira” de altas patentes da Marinha de quatro países, que se juntam para homenagear o navegador), a ela isso se deve. E acho que até se lhe deve também o facto de Cabrilho, que, ao serviço de Castela " realizou a viagem de achamento da Califórnia, aí manter, intocada, a sua nacionalidade portuguesa - pois sem Mary, no terreno da disputa, o teriam, com toda a probabilidade, feito postumamente castelhano... (tentativas houve, mas não fizeram vencimento...)
História, cultura, comunidades portuguesas encontraram nela uma defensora (ou porque não dizer, uma "guerreira"?), que sabia ganhar as batalhas com as armas que cada ocasião reclamasse: irreverência ou diplomacia, confronto ou consenso... mas sempre com os argumentos da inteligência, da simpatia irradiante, da impetuosidade lusíada e de um sentido de humor muito americano,
A tese doutrinal da dupla pertença, da dupla nacionalidade, tem em Mary, na sua pessoa e na sua obra, a mais perfeita encarnação.
E porque era na América que vivia, Portugal tornou-se mais a sua causa, a sua missão!

domingo, 18 de novembro de 2012


Maria Alice, jornalista e directora do mais antigo jornal de língua
portuguesa em Toronto era uma Mulher de cultura, de Letras e de
causas, com um intenso interesse pelas coisas da política, tanto nacional,
como canadiana e mais ainda pelas da sua comunidade.
Sempre pronta a conversar à mesa do café, ou ao telefone, como se o
tempo que perdia connosco, não o fosse gastar em noitadas de porfiado
trabalho.
Sim, havia o seu “quê” de excessivo na personalidade de
Malice – mas todos os seus excessos eram virtuosos (excepto o de
fumadora inveterada): excesso de generosidade, de voluntariado, de cuidado
com o detalhe, com o sucesso de todas as vertentes de uma acção, que a fazia
uma parceira mais do que fiável, infalível, em qualquer iniciativa conjunta. As suas
organizações tinham o rigor de um relógio suíço, a par de um entusiamo e uma
emotividade muito à portuguesa. Amigos não lhe faltavam, Sabia
escolhe-los na perfeição, e pô-los a trabalhar para o “bem comum”. Foi
através dela que conheci o filantropo Virgílio Pires, o Manuel Leal (que ela
achava “esquerdista” – que exagero! …) ou o Laurentino Esteves, o jovem
promissor, que tratava como um segundo filho
Só ela me faria estar numa passagem de ano em Toronto (porque para
além da minha família portuguesa, achava que eu tinha obrigações para com
a minha vasta família de afectos luso.canadiana…). E não nos
limitamos a confraternizar em duas ou três festas de associações, mas
em quatro ou cinco, umas visitadas no ano que findava e outras já no
ano seguinte,,, No meio de um nevão que cobria os passeios, onde se
afundavam os nossos sapatos de salto alto. Coisa benigna, quando
comparada a uma ida de Toronto a Kingston, que durou horas e horas,
sob sucessivas tempestadas de neve, com o Virgílio Pires firmemente ao
volante do seu Cadillac, que patinava aqui e ali, mas sempre sem
perder o rumo…. E, depois de cumprirmos na íntegra o programa - visita
à Igreja portuguesa, encontro no clube, entrevistas à rádio e à
televisão e jantar como Mayor – regressamos à aventura de mais umas
horas de condução exímia do Virgílio, sob a fúria da intempérie. Em
ininterrupta e divertida conversação a três…
Malice era assim, cheia de energia, de ideias e de projectos, que
levava por diante contra todos os obstáculos, fossem os da natureza ou
os dos seus opositores - que nunca a venceram nem convenceram...
O que a movia? Julgo que era, antes do mais, o portuguesismo, a
vontade de defender a cultura portuguesa na imensa panóplia de
culturas conviventes no Canadá e também o inconformismo face às
práticas e tradições que desvalorizavam o que era feminino .
O Correio Português era o o jornal da Maria Alice e do António
Ribeiro, numa paridade perfeita, pragmática e eficaz.. Mas para
Malice, como os amigos lhe chamavam, o jornal foi mais do que um jornal
bem dirigido e bem escrito. Com ele deu voz à comunidade, fez a
história da comunidade, mas também soube ter voz própria e ser
protagonista de primeiro plano na construção de um universo luso
canadiano que não parou de crescer, após o início das migrações dos
anos 50.
Do seu pioneirismo no campo da escrita e do jornalismo ao seu
pioneirismo na representação dos emigrantes no Conselho das
Comunidades Portuguesas, desde os anos 8o até ao último dia de uma
luta contra grave doença, fica a força de um exemplo de vida, Fica a
memória de um tempo da emigração portuguesa no Canadá, em páginas e
páginas do seu "Correio". E fica, também. à espera dos investigadores
que o possam tratar e divulgar, um precioso arquivo fotográfico,
recolhido no Museu Português deToronto, graças a uma intervenção de Virgílio
Pires, quase na 25ª hora.
Na verdade, Malice tinha sempre à mão para além do inevitável maço de cigarros,
também uma excelente máquina fotográfica...Um mundo a descobrir...
E numa revista que fala de mulheres na ´Diáspora não poderemos
esquecer que a ela se deve a proposta, apresentada no Conselho
das Comunidades, para a realização do mítico 1º Encontro Mundial de
Mulheres Portuguesas, que veio a acontecer em 1985.

Maria Manuela Aguiar

Os dislates de Bento

Uma vergonha  a aventura africana da Selecção Nacional de futebol - difícil seria jogar pior com uma equipa dos fundos dos rankings: Foi tudo mau -  um  relvado deplorável, um estádio despovoado, uma arbitragem delirante e um clima de ananazes, como diria Eça...
Equipazinha medíocre à imagem e semelhança de Bento. Mas o dia seguinte ainda foi pior. O seleccionador guerrilheiro voltou a metralhar palavras de escárnio e mal dizer, desta vez contra Pinto da Costa.  
A arrogância dos medíocres, tipo Bento, é insuportável, ao contrário da arrogância dos génios, como Mourinho, quase sempre estimulante e divertida.
Mas desta vez, os dislates de Bento, deixaram-me encantada. Depois do que disse a Pinto da Costa já não corremos o risco de o ver a treinar o FCP. Que alívio!!!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Clube Brasil Montevideo

Não foi a primeira vez que me convidaram para falar de mim e do que me levou aos caminhois da pollítica -  ali o que fez a diferença foi uma audiência tão simpática de uruguaios que frequentam os cursos de portugués do Clube Brasil. O presidente do Clube, filho de portugueses comoveu-se até às lagrimas a falar do país e da língua de seus pais. Estava criado o ambiente propício às emoções e às confidências. A recordar o meu passado feminista que vem da infância, De ouvir as Avós a dizerem-me: "As meninas não fazem isto, não fazem aquilo". Era o  plural o que mais me intrigava...  E partia em frente a provar que "as meninas" eram tão capazes como os meninos de escalar uma árvore, de me dependurar nas traseiras de um eléctrico ou de marcar um golo a jogar futebol com os primos... Comecei por me sentir uma espécie de representante das "meninas" e acabei no Governo e no parlamento, a representar a Nação...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MANUEL LEAL - um amigo, um irmão

Manuel Leal era um daqueles raros líderes natos, que sabia repartir a sua energia e capacidade de acção entre a vida e a carreira pessoal e a vida da sua comunidade, com sucesso em ambas. Um homem sempre em movimento, no espaço geográfico e nos projectos, que realizava facilmente e bem.
 Dos Açores emigrou para o Canadá e, dentro deste país, passou de cidade em cidade, fazendo sempre amigos, fazendo sempre obra!
 Foi dirigente de um sem número de associações, dos Açores ou do Continente, por igual, membro do CCP e Presidente do Conselho das Comunidades do Canadá, onde com Alice Ribeiro, sua grande amiga e aliada, marcou uma época no associativismo – e no próprio Conselho. E até também da Associação da Mulher Migrante, que com ele, chegou a comunidades mais distantes, em iniciativas que é difícil repetir no futuro  
Deixou, por todo o lado, um rasto de simpatia, esse Homem bom, bem disposto, extrovertido, descuidado de si e da sua saúde, mas sempre pronto a pôr um dinamismo extraordinário, e um enorme cuidado e atenção ao serviço dos outros

Maria Manuela Aguiar

Virgílio Teixeira, Fama e simpatia

A fama, viveu-a numa carreira fascinante, a partir dos estúdios de Madrid e de Hollywood. Uma carreira em que o actor se impôs pelo talento e o Homem pelo encanto. Foi sempre ele, discreto, com o sentido de humor das pessoas cultas e inteligentes, com a natural distinção que levava já consigo, e que a notoriedade não poderia abalar. Simpático, magnânimo, Virgílio Teixeira, o cidadão, brilhava também fora da tela
Um dia, como muitos outros emigrantes, quis, simplesmente, regressar à terra, à Madeira, ilha dos seus amores - para iniciar uma nova vida, para ser feliz com a Vanda, “para sempre”, como num filme que termina bem.
  E quis colocar toda a sua experiência do mundo da Diáspora ao serviço dos seus conterrâneos. Foi, durante anos, um talvez inesperado, mas muito eficiente Director dos Serviços para as Comunidades Madeirenses – e nessas funções o conhecemos.
Na Associação de Estudo Mulher Migrante pudemos contar com ele, invariavelmente, solidariamente, na defesa de causas comuns, no esforço de reconhecimento do papel e dos direitos dos emigrantes: um aliado, um amigo disponível para a acção conjunta, simples, generoso, com a atitude positiva e o sorriso com que sempre o lembramos.
Estas são algumas das qualidades com que fez história, prestigiando o País e tornando a sociedade do seu tempo melhor -  mais civilizada e mais convivial.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

introdução - nova revista

O Encontro Mundial de Mulheres da Diáspora, organizado pela “Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade Mulher Migrante” em fins de 2011, foi não apenas um acontecimento que trouxe novas reflexões e perspectivas sobre as migrações portuguesas, mas também um recomeço de trabalho por uma causa que nos une "num mundo sem fronteiras" - a da cidadania assumida pelas mulheres migrantes, como membros de pleno direito de duas comunidades nacionais. O reconhecimento não só de um do estatuto jurídico, que é, muitas vezes, o mais fácil de obter, mas da necessidade da criação de condições para a sua facticidade, para a assunção de direitos e deveres em concretos e sua vivência, à medida da vontade e das capacidades de cada pessoa uma - é ainda um caminho a fazer.

A diversidade de situações é inegável, influenciada por factores individuais, mas também societais. E destes decorre para o Estado a obrigação de activa intervenção, que é, na nossa ordem jurídica, uma exigência constitucional que, porém não constitui exclusivo dos poderes públicos, antes é partilhada pela sociedade civil. É a consciência dessa obrigação que nos move, que nos leva a uma colaboração de mais de duas décadas, ininterrupta e estreita com os governos constitucionais, independentemente do seu quadrante ideológico – porque esta não é uma questão partidária, mas uma questão nacional – ou universal, e temos, por isso, neste domínio das políticas de género para a emigração um percurso singular. Que igualmente nos leva ao contacto com outras ONG’s dentro e fora do País, com especialistas de centros de investigação, como com escolas secundárias ou universidades seniores, com municípios. Com mulheres e homens que querem construir comunidades mais igualitárias e mais justas.

Esta publicação pretende mostrar como o levamos a efeito ao longo do ano de 2012., através de uma Associação que crescentemente vem reforçado a sua vocação para os estudos de género, sempre na perspectiva da acção concreta – da cooperação e da solidariedade.

Vamos olhar um mundo, feito de sonhos e de obras de muitas Mulheres Portuguesas, nas páginas de uma revista.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Maria do Céu Cunha Rego e o Encontro de Viana 85


Recordando o 1º Encontro de Portuguesas Migrantes no Associativismo e no Jornalismo

 
Maria do Céu da Cunha Rêgo

 

No fim da primavera de 1985, quando Portugal aderiu às então designadas Comunidades Europeias em busca de crescimento e de sustentabilidade para a democracia, Manuela Aguiar, então Secretária de Estado da Emigração, chamou a Viana do Castelo mulheres das comunidades portuguesas, que se tivessem distinguido nas áreas do associativismo ou do jornalismo nos países que também tinham feito seus. Antecipou assim, em cerca de 10 anos, o que haveria de ser uma das principais recomendações da IV Conferência Mundial sobre as Mulheres organizada pelas Nações Unidas em Pequim, em 1995: a indispensabilidade do empoderamento das mulheres, de que são pressupostos, a visibilidade e o reconhecimento. Foi, com efeito, antes de mais, uma acção positiva: as reuniões institucionais de representantes das comunidades portuguesas eram, em princípio, redutos de homens. Dar voz às mulheres, constatar as suas realizações, ouvir as suas críticas e as suas vontades, registar as suas propostas, celebrar este encontro em Portugal foram objectivos conseguidos.

 

As comunicações - seleccionadas de entre as que enviaram “mulheres consideradas relevantes quer no jornalismo quer no associativismo pela estrutura diplomática e consular”, no dizer de Maria Luísa Pinto, então presidente Instituto de Apoio à Emigração - agruparam-se em três temas e foram apresentadas por portuguesas de todos os continentes e de diversas idades:  

·         As mulheres migrantes na sociedade (com comunicações do Brasil, da República da África do Sul, do Luxemburgo, de França, do Canadá, da Austrália e dos Estados Unidos da América);

·         As mulheres migrantes e o jornalismo (com comunicações do Reino Unido, da Argentina, dos Estados Unidos da América, do Brasil, de França e do Canadá);

·         As mulheres migrantes e o associativismo (com comunicações dos Estados Unidos da América, da Venezuela,  da Argentina, de França e do Canadá).

 

Houve ainda teatro e cinema sobre a emigração portuguesa em França apresentado por jovens residentes naquele país, concertos, palestras, exposições e momentos de lazer e de convívio.

 

A iniciativa, organizada pela Secretária de Estado e pelo então Instituto de Apoio à Emigração, foi apoiada pela UNESCO e outras instituições a nível nacional e local. Nela intervieram, para além das entidades organizadoras e de elementos do Conselho das Comunidades Portuguesas, figuras públicas residentes em Portugal - deputadas, escritoras, académicos, jornalistas e representantes de diversos departamentos da Administração Pública.

 

Ficaram conclusões que, nos anos seguintes, vieram a inspirar políticas públicas em Portugal e iniciativas das comunidades portuguesas por todo o mundo, incluindo a criação da Associação Mulher Migrante, que actualmente integra o Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Ficou um livro a dar conta de tudo, editado pelo Centro de Estudos da Secretaria de Estado, ao tempo já designada das Comunidades Portuguesas. E ficou uma saudade de repetição, só concretizada 20 anos depois, numa versão actualizada, com os “Encontros para a Cidadania: A igualdade de homens e mulheres nas comunidades portuguesas” que tiveram lugar em diversos continentes entre 2005 e 2009 e que encerraram em Espinho.

 

E eu que, pelas funções que fui exercendo, contribuí para a organização de vários destes encontros, só posso agradecer o privilégio, a alegria e o enriquecimento que este trabalho me deu.