domingo, 6 de fevereiro de 2011

O grande (des)conserto!

Francamente, quando pensei o título - Café (des)concerto, com "c", logo depois tão bem transmutado para "S" pelo engº Helder e pelo próprio Maestro António Victorino de Almeida - nunca imaginei concretização assim perfeita e constantemente desconsertante, como aquela a que temos tido oportunidade de assistir.

A realidade ultrapassa tudo o que se poderia pedir à sorte... e ao génio do Maestro.
O espaço presta-se, pelo insólito, num espaço cheio de colunas, numa espécie de "floresta urbana". O espanto de Olga Prats, na sua estreia entre nós, no 1º momento, levou-a a perguntar onde estava. Nunca tocou piano num lugar sequer vagamente semelhante, isso foi por demais evidente...
A audiência está sempre pronta a dar calor humano ao fantástico lugar, cumprindo a sua parte...
O piano é um piano a sério (bom investimento de não sei qual membro de um executivo camarário, a quem devemos estar gratos, porque agora não me parece que alguém pagasse o seu preço de mercado...).

A Pianista e o Maestro mostraram-se em mais do que perfeita "concertação", para maior e mais inesquecível (Des)conserto. Náo haverá nunca momento igual. Equivalente talvez. Melhor não é possível.

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