Jogadores em trânsito, imigrantes temporários, à espera do próximo contrato de trabalho, num outro clube, num outro país, recebem com naturalidade a braçadeira de "capitães", que outrora era de verdadeiros símbolos eternos de um clube...
É assim um pouco por todo o lado. É o futebol como negócio, para além do futebol como desporto. São raros os jogadores da formação, os que sentem o emblema como coisa sua, os que, mesmo que tenham vindo de longe, estão onde querem ficar´.
Nós, adeptos fieis a vida inteira, não deixamos de admirar os que nos encantam com o seu talento, por uma breve época ou duas. Mas sabemos distinguir os que são verdadeiramente "nossos" e os outros.
João Pinto, Jorge Costa, Victor Baía foram alguns dos grandes capitães do FCP, que é o meu clube e o deles também. Agora, esse título não tem o mesmo sentido. Se tivesse, claro que Quaresma era o nosso capitão. As palmas dos adeptos, que hoje saudaram tão vibrantemente a sua entrada em campo, não deixam margem para dúvidas.
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