segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pedro Passos Coelho - quando as aparências não iludem

Acho que Pedro Passos Coelho é o que transparece: um homem bom, bem intencionado, que cultiva a simplicidade, em desfavor do exibicionismo da sua inteligência e da sua cultura, e acredita que, na política, mesmo em tempos tão difíceis, é possível dizer a verdade sem perder a corrida do poder.
Ele é, como eu gosto de dizer, um político "estilo nórdico", o menos "latino" que jamais se viu em Portugal. É contido, é discreto, é sereno e - o que não é dispiciendo...- é sério. Não quer parecer melhor do que, de facto, se sente (antes pelo contrário, por pura modéstia).
Os comentaristas políticos, de ambos os sexos, na maioria, ao invés de Passos Coelho, tem "egos" medonhos e não conseguem entender a sua maneira de ser. Para eles, é politicamente "contra natura". Chamam-lhe outras coisas: juventude, ingenuidade... um comentarista do "Público" de hoje chega ao snobíssimo excesso de falar da "candura inexperiente" do nosso futuro Primeiro Ministro.
Não concordo nada!
Penso que estamos perante um fenómeno de inexperiência "nacional" da nossa "intelectualidade" face ao modo de ser e de fazer política de Passos Coelho, que eu, pessoalmente, aprecio tanto. E, como é evidente, muito povo anónimo também.
Agora, vamos ver quem tem razão...

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